sábado, 22 de outubro de 2011

Arte Finalista

Arte-finalista é o profissional que finaliza tecnicamente uma peça de design ou publicidade para o fim a que se destina, pois o seu suporte e execução pode influenciar tecnicamente o resultado final.
Há vários campos em que um arte-finalista deve ter conhecimentos, como a paginação, a pós-produção de imagem, a leitura e desenvolvimento de desenhos técnicos e noções mínimas de produção, seja esta gráfica ou audiovisual. Hoje em dia é também essencial que se tenha conhecimentos profundos de algumas das ferramentas digitais à disposição (Photoshop, Adobe Illustrator, Adobe InDesign, Freehand, CorelDraw, Acrobat, etc.).


Normalmente, o fim da linha de um trabalho dentro de uma agência, é o departamento de arte-final, pelo que a margem de erro deve ser nula. Este tipo de responsabilidade deve levar o arte-finalista a ser cuidadoso, rápido e atento ao mínimo pormenor.

Na area serigrafica, o arte finalista tem que saber de muitas coisas em relação ao trabalho, por exemplo se for uma peça de vestuário, tem que saber qual o tipo de tecido quantas cores vão ser aplicadas na arte e qual o tipo de poliester que será utilizado para a melhor definição da arte no tecido.

Existe também, o arte finalista de história em quadrinhos e ilustrações editoriais, cuja função consiste em dar acabamento no desenho a lápis para que possa ser reproduzido e publicado. Através de diversas técnicas e estilos, é possível conseguir inúmeros resultados no estudo de preto e branco com a utilização do nanquim.

Vários são os materiais usados para fazer arte-final, como, pincel, bico de pena e canetas técnicas, se utilizando de técnicas de traço, texturas, luz, sombra, e efeitos gráficos à mão livre, seja para desenhos em estilo infantil, heróis, cartoon, mangá ou artístico.


Fonte: Wikipédia

Produção gráfica

Produção gráfica é a área que avalia a competência, custos e cumprimento dos prazos de fornecedores terceiros, para contratar serviços e materiais necessários à preparação de artes-finais sob forma manual ou eletrônica. É um conjunto de operações envolvidas na materialização de qualquer projeto gráfico. Pode ser um simples cartão de visita até livros, brochuras, folhetos, embalagens, rótulos, cartazes, entre tantos outros que combinam vários tipos de materiais e de técnicas. Seu objetivo é a perfeita execução nos processos de pré-impressão, impressão e pós-impressão.

O produtor gráfico é o profissional que instrui o designer nesta complexa tarefa, facilitando a operação de se materializar uma peça gráfica. Cabe ao produtor analisar o projeto gráfico do designer e perceber a melhor forma de produzi-lo. O domínio nas técnicas gráficas concilia a excelência dos resultados técnicos com uma boa relação custo x benefício

Após uma analise crítica do projeto em causa é necessário contabilizar os custos e perceber o tempo necessário para a sua produção. Após a aprovação dos orçamentos e dos prazos, tem inicio a produção com várias fases que devem ser controladas de perto pelo produtor gráfico e designer gráfico para que se possa passar à fase seguinte sem surpresas

Fonte: Wikipédia

Imagem corporativa

A imagem corporativa define como sendo uma empresa se parece, como ela é percebida, ao contrário da identidade corporativa que define quem a empresa é.

Analogia

Uma analogia simples para entender esses conceitos é imaginar que a imagem corporativa é como uma tela em branco que as pessoas possuem em suas mentes em relação a uma determinada empresa com a qual ainda não tiveram contato. A imagem é o preenchimento dessa tela, como se fosse um quebra-cabeças. As pessoas vão construindo a imagem com peças que a própria empresa fornece. Se a empresa não sabe muito bem como é a tela original (a identidade), não consegue distribuir as peças corretas para preencher a tela na cabeça das pessoas (a imagem). Isso faz com que se forme uma imagem confusa, onde as peças não se encaixam. Assim, é difícil confiar na empresa e formar uma opinião favorável, pois não há clareza e nem coerência. A reputação da empresa fica prejudicada, pois não se consegue discernir os pontos determinantes para a tomada de decisão. Há então os casos presenciados diariamente de peças que não se encaixam, como os anúncios milionários dos bancos afirmando que o cliente é especial, enquanto faz com que eles tenham um tratamento abaixo da crítica, esperando por longos intervalos de tempo para serem atendidos. Definindo é um sistema no qual mostre a finalidade da empresa com o consumidor.

Fonte: Wikipédia

Identidade visual

Identidade Visual é o conjunto de elementos formais que representa visualmente, e de forma sistematizada, um nome, idéia, produto, empresa, instituição ou serviço. Esse conjunto de elementos costuma ter como base o logotipo, um símbolo visual e conjunto de cores.


A confecção de um logotipo ou de um símbolo visual capaz de representar a assinatura institucional da empresa deve ser estabelecido através de um documento técnico ao qual os designers nomearam de manual da identidade visual. Esse documento serve para estabelecer normas e critérios técnicos de reprodução da marca nos mais variados suportes existentes no atual estado da técnica como por exemplo: suportes gráficos (impressão) e suportes eletrônicos (interfaces).

Manual de identidade visual

O manual de identidade visual deve conter:


1. os aspectos formais da marca - ou seja os elementos que compõe o símbolo gráfico e as variações formais da marca: por exemplo, para uma marca representada por uma imagem fotográfica deve ser apresentado tal imagem nos padrões monocromático, preto e branco, tons de cinza, fotográfico uma versão digitalizada ou seja uma versão vetorial da marca nas mesmas variações formais: monocromática, preto e branco, tons de cinza, chapado.

2. apresentar as variações da assinatura da marca: padrão de assinatura horizontal, padrão de assinatura vertical e variações formais da assinatura com slogan e sem slogan. Algumas marca contém slogan, outras não. Assim como algumas marcas são compostas simplesmente pelo nome da empresa ( coca-cola, ibm, microsoft). É imprescindível apresentar tais características da marca e sustentar uma utilização padronizada.



3. apresentar aspectos técnicos da marca: cor (pantone, rgb, cmyk, hexadecimal), fonte, dimensões, direção, etc.


4. apresentar o padrão de utilização da marca em todo o material institucional previsto pela empresa: papel timbrado, envelope, etiqueta, adesivo, embalagem, objetos, uniforme, rótulo, frota etc.


5. determinar dimensões mínimas e máximas para a impressão

6. regularizar a utilização da marca em fundo colorido, preto, branco e monocromáticos.

7. apresentar situações a serem evitadas.

Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Design Grafico

Design Gráfico como uma forma de comunicar visualmente um conceito, uma ideia, através de técnicas formais. Podemos ainda considerá-lo como um meio de estruturar e dar forma à comunicação impressa, em que, no geral, se trabalha o relacionamento entre ‘imagem’ e texto.

Trata-se de uma profissão levada a cabo pelo designer gráfico que estende a sua área de ação aos diversos meios impressos de comunicação, resultando, mais concretamente, nas seguintes aplicações:

• Identidade corporativa (Branding);
• Design de embalagem (ou Packaging Design);
• Design editorial;
• Sinalética (ou Sinalização);
• Tipografia;


Um designer gráfico é, convenientemente, um conhecedor e utilizador das mais variadas técnicas e ferramentas de desenho, mas não só. O Designer Gráfico tem como principal moeda de troca a habilidade para aliar a sua capacidade técnica à crítica e ao repertório conceitual, sendo fornecedor de matéria-prima intelectual, baseada numa cultura visual, social e psicológica. Não é apenas um mero executante, mas sim um condutor criativo que tem em vista um objetivo comunicacional.

O estudo do design gráfico sempre esteve ligado à outras áreas do conhecimento como a psicologia, teoria da arte, comunicação, ciência da cognição, entre muitas outras. No entanto o design gráfico possui um conhecimento próprio que se desenvolveu através da sua história, mas tem se tornado mais evidente nos últimos anos. Algo que pode ser percebido pela criação de cursos de doutorado e mestrado, específicos sobre design, no Brasil e no resto do mundo.

Um exemplo desse tipo de conhecimento é o estudo da tipografia, sua história e seu papel na estruturação do conhecimento humano.


História do design gráfico


O design gráfico é uma atividade que tem suas origens na pré-história com as primeiras pinturas em cavernas, como as de Lascaux e se estendem através do tempo até as luzes de neon de Ginza. Desde a história antiga até os tempos recentes da explosão da comunicação visual do século XXI, não há uma distinção clara das definições de propaganda, design gráfico e arte refinada. Afinal de contas, eles compartilham muitos dos mesmos elementos, teorias, princípios, práticas e linguagens. Na propaganda, o objetivo final é a venda de bens e serviços. No design gráfico, "a essência é dar ordem às informações, formas às idéias, expressões e sentimentos a artefatos que documentam a experiência humana

Fonte: Wikipédia

LEONARDO DA VINCI

LEONARDO DA VINCI
Anchiano - 15 de Abril de 1452 / Ambroise - 02 de Maio de 1519

Foi uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento. que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística.


Leonardo passou a infância na casa do avô, longe do pai, mimado pela mãe. Jovem, não foi um exemplo de força de vontade ou rigidez de caráter. Em 1476, por exemplo, os arquivos locais registram duas denúncias contra ele, por maus costumes (sem revelar o que seriam estes atentados ao pudor público).

Aos 16 anos já desenhava e pintava, e o pai mandou-o a Florença para trabalhar no ateliê de Verrocchio. Florença era naquela época, cidade de grande prestígio e de muitas glorias. Seu governador, Lourenço de Médicis, chamado "o magnífico", a transformara num centro de cultura, dera-lhe paz e prosperidade. A arte florentina estava no apogeu: Verrocchio, Botticelli, Filippino Lippi e Ghirlandaio - entre outros - ali trabalham protegidos pelo regente. A extraordinária beleza física de Leonardo abre-lhe as portas: louro, olhos azuis, nariz aquilino, teria sido o modelo para o Davi, de Verrocchio. Mas é a sua inteligência e o espírito brilhante que lhe mantêm essas portas abertas.


O Batismo de Cristo, de Verrocchio, é o seu primeiro trabalho importante de aprendiz: o anjo à esquerda segundo consta, é totalmente seu. Giorgio Vasari, pintor menor, mas o maior historiador da arte do Renascimento e contemporâneo de Leonardo, afirma que Verrocchio acabou desgostoso com a pintura, ao ver-se ultrapassado pelo próprio aluno. O certo, porém, é que Verrocchio exerceu sobre Leonardo profunda influência, a qual, embora pequena no campo artístico, foi bastante marcante no campo intelectual.


Diz Vasari, a propósito de Leonardo: "Se não tivesse sido tão volúvel e inconstante, teria feito um grande proveito na erudição e nas letras". Ou em qualquer campo que escolhesse. O problema é que não se fixava e, ainda muito moço, já se dedicava aos desenhos arquitetônicos e aos inventos mecânicos

Leonardo viveu com a mãe somente até os 4 anos, quando ela se casou com um certo Accattabriga del Vacca. Indo morar com o avô paterno, Antonio, assistiu ao casamento do pai com Albiera Amadori. O casal não teve filhos e Leonardo chamava a madrasta de madrinha, ligando-se muito a ela. Mas ainda não tinha 13 anos no dia em que ela morreu, e viu o pai casar-se mais três vezes. E não tinha 14 anos quando morreu o avô, seu grande amigo.

Em 1482, aos 30 anos, oferece seus serviços ao Conde Sforza, Ludovico, o Mouro, e segue para Milão, deixando em Florença, inacabadas, duas obras de pintura: Adoração dos Magos e São Jerônimo. Um dos pastores da Adoração, ao que tudo indica, é o seu auto-retrato aos 22 anos. O que encanta os críticos nas suas pinturas inacabadas é exatamente a possibilidade de verem a obra de arte no ato da sua criação.

Fica em Milão até 1499 para projetar a catedral da cidade, mas acaba esboçando e construindo a rede de canais e um
vasto sistema de irrigação e abastecimento de água. Além
disso, planeja e organiza a defesa de Milão, pondo em prática sua "inventiva" na construção de máquinas para a guerra: o carro de assalto que imaginou, coberto de toras de madeira, movia-se à força de homens ou animais protegidos no seu interior, disparando sobre o inimigo com armas que se deslocavam sobre a abertura superior; o canhão de canos múltiplos disparava rajadas, como as metralhadoras inventadas séculos depois.

Urbanista, fez um projeto completo para a cidade de Milão, eliminando muros, alinhando ruas, prevendo esgotos, vias de dois pavimentos em que os pedestres andariam por cima, deixando a pista embaixo livre para veículos. As casas seriam amplas e ventiladas, e haveria enormes praças e jardins públicos.

Ainda encontrava tempo para superintender as representações teatrais, organizar as sessões de música no palácio e dirigir as grandes festas, enquanto trabalhava numa gigantesca estátua eqüestre de Francesco Sforza. Só o cavalo estava completo, quando os franceses, invadindo a cidade, destruíram o modelo em gesso em 1500. Também datam dessa época seus estudos de Anatomia e Proporções, de Perspectiva e de Óptica.


Também é dessa época o quadro A Virgem dos Rochedos, primeiro daquele período que chegou até nós acabado, embora esteja bastante danificado. É a primeira obra de Leonardo terminada que conhecemos e dela existem duas versões, uma no Museu do Louvre e a outra, provavelmente posterior, na Galeria Nacional de Londres. Um contrato assinado a 25 de abril de 1483 obrigava-o a entregar, até o dia 8 de dezembro do mesmo ano, um mural para o altar da Virgem, na Igreja de São Francisco, em Milão. Leonardo contratou os irmãos De Predis para participar da execução, mas antes de terminada a obra romperam o contrato. No dia marcado, Leonardo não entregou o trabalho; começou aí uma questão judicial que durou 25 anos.

Ao que tudo indica, enquanto procurava cumprir a tarefa, com a colaboração dos irmãos De Predis e segundo exigências que determinavam uma série de pormenores na maneira de retratar os personagens, Leonardo trabalhava sozinho em outra versão, pessoal. É esta versão que está no Louvre. Inspira-se no animismo. Segundo esta doutrina, comum no Renascimento, a natureza inteira é animada por almas diversas, todas com caráter espiritual.

Assim, a rocha, as flores, os animais e os homens constituem expressões diversificadas de uma mesma força vital e assim devem ser representados. Leonardo afirma, nos seus manuscritos, que a Terra vive e tem uma alma: os rios são suas artérias, os regatos são as veias, o fluxo e o refluxo do mar são o seu alento, nos vulcões está a residência da vida, o oceano em tomo dos mares é um lago de sangue em volta do coração. A Virgem dos Rochedos emerge de uma atmosfera vibrátil, densa, os objetos perdem os contornos rígidos para respirarem livremente, irradiando uma luz interna, nascida do íntimo, como se viesse mesmo da própria vida contida em cada um. O tema e o desenho foram tomados e copiados por contemporâneos, provavelmente alunos seus, com sutilíssimas modificações. Um desses quadros está na Pinacoteca de Milão e outro na Igreja de Affori, perto de Milão.

Na mesma época pintou A Ceia ou O Cenáculo, no qual retrata o momento em que Cristo anuncia haver um traidor entre os presentes. A intenção dramática é evidente na própria escolha da distribuição dos personagens, na fixação da atitude de cada um: espanto, suspeita, indiferença, dúvida, indignação, amor.  A Ceia custou três anos de trabalho, de 1495 a 1497. Pintou-a numa parede do Convento de Santa

Maria delle Grazie, em Milão, com mais de 9 metros de comprimento e 4 metros e 20 centímetros de altura. Leonardo começa trabalhando com rapidez, dias inteiros, esquecido de tudo. Mas atravessa uma época difícil. A guerra contra Carlos VIII desvia o bronze necessário para fundir o monumento a Francesco Sforza, que custara tantos anos de trabalho.

Ele se queixa a Ludovico e cai em desgraça. Por essa época, vive frugalmente, como um monge. Vegetariano por convicção, não bebe porque "o vinho toma a sua vingança ao bebedor". Às vezes, passa vários dias sem pegar um pincel, desenhando e redesenhando as figuras da Ceia. Há uma enorme série de estudos não só do conjunto como de cada um dos apóstolos, inclusive despidos - para melhor estudar o movimento e a atitude de cada um.

Esse desenhos estão em Milão, no Louvre, em Windsor, na Academia de Veneza e na Albertina de Viena. As duas figuras centrais, Cristo e Judas, merecem um longo estudo e uma incansável busca por modelos dignos. Judas acaba ficando muito parecido com Savonarola - que então domina a vida de Florença, até ser queimado.

A Monalisa
"Mona Lisa", também conhecida como "A Gioconda", é uma pintura feita pelo artista italiano Leonardo Da Vinci, mostrando uma mulher com uma expressão introspectiva, ligeiramente sorridente.  É provavelmente o retrato mais famoso na história da arte. Raros trabalhos de arte são assim comemorados ou reproduzidos.
Leonardo começou o retrato em 1503 e terminou-o cerca de três anos mais tarde. A pintura a óleo em madeira, exposta agora no Museu do Louvre em Paris, é a maior atração do museu.

Muitos historiadores de arte acreditam que a modelo usada para a pintura pode ter sido a esposa de Francesco del Giocondo,  um rico comerciante de seda de Florença e figura proeminente no governo fiorentino. 
O primeiro biógrafo de Da Vinci, Vasari, também pintor, descreve o retrato como sendo de Mona Lisa, esposa do cavalheiro florentino Francesco del Giocondoque. Porém pouca coisa se sabe da sua vida e muito menos da história de sua mulher, Lisa Gherardini,  nascida em 1479.

O título alternativo ao trabalho, "La Gioconda", aparece apenas pela primeira vez num texto escrito em 1625, que se refere ao trabalho como um retrato de uma determinada Gioconda.


Esta referência não contradiz nem suporta a hipótese da modelo ser a mulher de Giocondo, uma vez que, em italiano, "gioconda"  pode significar uma mulher alegre.
Lillian Schwartz, cientista dos Laboratórios Bell, sugere que a "Mona Lisa" é na verdade um auto-retrato de Leonardo. Esta teoria baseia-se no estudo da análise digital das características faciais do rosto de Leonardo e os traços da modelo da obra. Comparando um auto-retrato de Leonardo com a mulher do quadro, verifica-se que as características dos rostos alinham perfeitamente. Os críticos desta teoria sugerem que as similaridades são devidas ao fato de ambos os retratos terem sido pintados pela mesma pessoa usando o mesmo estilo. A teoria de que "Mona Lisa" é um auto-retrato levanta-se no livro "O Código Da Vinci".

O historiador Maike Vogt-Lüerssen, de Adelaide , sugeriu, após ter pesquisado o assunto por 17 anos, que a mulher por trás do sorriso famoso é Isabel de Aragão, Duquesa de Milão, para quem Leonardo da Vinci trabalhou como pintor da corte durante 11 anos. O padrão do vestido verde escuro de "Mona Lisa" indica, segundo este estudioso, que a modelo é um membro da Casa de Visconti-Sforza. O retrato de "Mona Lisa" terá sido o primeiro retrato oficial da nova Duquesa de Milão,  pintado em 1489. O autor compara cerca de 50 retratos de Isabel de Aragão, representada como a Virgem ou Santa Catarina de Alexandria  (nos quais só a própria duquesa poderia servir de modelo), e conclui que a semelhança com a "Mona Lisa" é evidente.


A "Mona Lisa" determinou um padrão para retratos futuros. O retrato apresenta a modelo vista apenas acima do busto, com uma paisagem distante visível em plano de fundo. Leonardo usou uma composição em pirâmide, onde a modelo surge no centro com uma expressão calma e serena. As mãos dobradas encontram-se no centro da base piramidal, refletindo a mesma luz que lhe ilumina o regaço, pescoço e face. Esta luminosidade estudada dá às superfícies vivas uma geometria subjacente de esferas e círculos, que acentua o arco de seu sorriso famoso. Sigmund Freud interpretou 'o sorriso' como uma atração erótica subjacente de Leonardo para com a sua mãe; outros descreveram o sorriso como inocente, convidativo, triste ou mesmo lascivo. Os sorrisos de interpretação dúbia eram uma característica comum dos retratos durante o tempo de Leonardo.


De setembro de 1513 a 1516 Leonardo passou a maior parte do seu tempo vivendo no Belvedere, no Vaticano, em Roma, período durante o qual Rafael e Michelangelo também estavam em atividade.[18] Em outubro de 1515, Francisco I da França reconquistou Milão. Leonardo estava presente no encontro entre Francisco I e o Papa Leão X, em 19 de dezembro, ocorrido em Bolonha.

Foi de Francisco que Leonardo recebeu a encomenda de construir um leão mecânico, que pudesse caminhar para a frente, e abrir seu peito, revelando um ramalhete de lírios. Em 1516 passou a trabalhar diretamente a serviço de Francisco, e foi-lhe concedido o solar de Clos Lucé, próximo à residência do rei, no Castelo de Amboise. Foi aqui que ele passou os três últimos anos de sua vida, acompanhado por seu amigo e aprendiz, o conde Francesco Melzi, e sustentado por uma pensão de totalizada 10.000 escudos.

Leonardo morreu em Clos Lucé, em 2 de maio de 1519. Francisco havia se tornado um grande amigo; e Vasari relata que o rei segurava a cabeça de Leonardo em seus braços quando este morreu - embora a história, amada pelos franceses e retratada em pinturas românticas de artistas como Ingres e Angelica Kauffmann, possa ser mais lenda do que realidade

Vasari também conta que, em seus últimos dias, Leonardo teria pedido que um padre lhe fosse trazido, para que se confessasse e recebesse a extrema unção. De acordo com o que pediu em seu testamento, sessenta mendigos seguiram o seu cortejo. Foi enterrado na Capela de Saint-Hubert, no Castelo de Amboise.

Melzi foi o principal herdeiro e inventariante, e recebeu, além de todo o dinheiro de Leonardo, todos os seus cadernos, ferramentas, sua biblioteca e seus objetos pessoais. Leonardo também se lembrou de seu antigo pupilo e companheiro, Salai, e de seu criado, Battista di Vilussis; cada um recebeu uma metade das vinhas de Leonardo, sendo que de Salai tornaram-se posses as pinturas que acompanhavam o mestre desde então. Seus irmãos também receberam terras, e sua criada recebeu um manto negro de bom material, com as bordas de pele.

Cerca de vinte anos após a morte de Leonardo, o rei Francisco teria falado, segundo o escultor Benvenuto Cellini: "Nunca nasceu no mundo outro homem que soubesse tanto quanto Leonardo, nem tanto por seus conhecimentos de pintura, escultura e arquitetura, mas por ele ter sido um grande filósofo.

Fonte: Wikipedia