sábado, 30 de março de 2013


Candido Torquato Portinari (1903-1962)

Artista plástico brasileiro, Filho de imigrantes italianos, nasceu no dia 29 de dezembro de 1903, numa fazenda nas proximidades de Brodowski, interior de São Paulo.

Aos 14 anos de idade, uma trupe de pintores e escultores italianos, que atuava na restauração de igrejas, passa pela região de Brodowski e recruta Portinari como ajudante.

Aos 15 anos, Portinari deixa São Paulo e parte para o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de Belas Artes. Portinari começa a se destacar e chamar a atenção tanto de professores quanto da própria imprensa. Aos 20 anos participa de diversas exposições, ganhando elogios em artigos de vários jornais. Nesta época, tem seu interesse despertado pelo  Modernismo.

Viveu por dois anos em Paris. Lá ele teve contato com outros artistas como Van Dongen e Othon Friesz, além de conhecer Maria Martinelli, uma uruguaia de 19 anos com quem o artista passaria o resto de sua vida. A distância de suas raízes, acabou trazendo o artista para mais próximo do Brasil.

Em 1931 Portinari volta ao Brasil. Muda completamente a estética de sua obra, valorizando mais as cores e a idéia das pinturas. Aos poucos o artista deixa de lado as telas pintadas a óleo e começa a se dedicar a murais e afrescos. Ganhou nova notoriedade entre a imprensa, Portinari expõe três telas no Pavilhão Brasil da Feira Mundial, em Nova Iorque de 1939. Os quadros chamam a atenção de Alfred Barr, diretor geral do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. O diretor compra de Portinari a tela “Morro do Rio” e imediatamente a expõe no museu norte-americano.

O interesse geral pelo trabalho do artista brasileiro, faz Barr preparar uma exposição individual para Portinari em plena Nova Iorque.
Portinari faz dois murais para a Biblioteca do Congresso em Washington. Ao visitar o museu dirigido por Barr, Portinari se impressiona com uma obra que mudaria seu estilo novamente: "Guernica", de Pablo Picasso.


A década de 40 começa muito bem para Portinari. Alfred Barr compra a tela "Morro do Rio" e imediatamente a expõe no MoMA, ao lado de artistas consagrados mundialmente. O interesse geral pelo trabalho do artista brasileiro faz Barr preparar uma exposição individual para Portinari em plena Nova Iorque. Nessa época, Portinari faz dois murais para a Biblioteca do Congresso em Washington. Ao visitar o museu dirigido por Barr, Portinari se impressiona com uma obra que mudaria seu estilo novamente: "Guernica" de Pablo Picasso.


Em 1951 uma anistia geral faz com que Portinari volte ao Brasil. A Primeira Bienal de São Paulo expõe obras de Portinari com destaque em uma sala particular. Em 1954 Portinari apresentou uma grave intoxicação pelo chumbo presente nas tintas que usava.


Desobedecendo as ordens médicas, Portinari continuava pintando e viajando com frequência para exposições nos Estados Unidos, Europa e Israel. No começo de 1962 a prefeitura de Barcelona convida Portinari para uma grande exposição com 200 telas. Trabalhando freneticamente, a intoxicação de Portinari começa a tomar proporções fatais. No dia 6 de fevereiro do mesmo ano, Cândido Portinari morre envenenado pelas telas que fizeram seu sucesso. Encontra-se sepultado no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.


Seu filho João Candido Portinari hoje cuida dos direitos autorais das obras de Portinari.



Obras
Entre suas obras mais prestigiadas e famosas, destacam-se os painéis Guerra e Paz (1953-1956), que foram presenteados em 1956 à sede da ONU de Nova Iorque. Na época, as autoridades dos Estados Unidos não permitiram a ida de Portinari para a inauguração dos murais, devido às ligações do artista com o P.C.B. Antes de seguirem aos EUA, o empresário ítalo-brasileiro Ciccillo Matarazzo tentou trazer os painéis para São Paulo, para apresentá-las ao público, porém, isto não foi possível. Somente em novembro de 2010, depois de 53 anos, os paineis voltaram ao Brasil e, finalmente, foram exibidos no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e em 2012, no Memorial da América Latina, em São Paulo.

Fonte: Wikipédia

MEIO AMBIENTE - 1934

O lavrador de café - 1939

Grupo de meninas brincando - 1940

São Francisco de Assis - 1941

Lavadeiras - 1943

Sapateiro de Brodowski - 1941

Os retirantes - 1944

A primeira missa no Brasil - 1948

Meninos e piões - 1947

Menino com carneiro - 1953

Favelas - 1930

Mestiço - 1934

Colhedores de café - 1935

Cena rural - 1954