Candido
Torquato Portinari (1903-1962)
Artista plástico brasileiro, Filho de imigrantes italianos, nasceu no dia 29
de dezembro de 1903, numa fazenda nas proximidades de Brodowski, interior de
São Paulo.
Aos 14 anos de idade, uma
trupe de pintores e escultores italianos, que atuava na restauração de igrejas,
passa pela região de Brodowski e recruta Portinari como ajudante.
Aos 15 anos, Portinari deixa
São Paulo e parte para o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de
Belas Artes. Portinari
começa a se destacar e chamar a atenção tanto de professores quanto da própria
imprensa. Aos 20 anos participa de diversas exposições, ganhando elogios em
artigos de vários jornais. Nesta época, tem seu interesse despertado pelo Modernismo.
Em 1931 Portinari volta ao Brasil. Muda completamente a estética de sua obra, valorizando mais as cores e a idéia das pinturas. Aos poucos o artista deixa de lado as telas pintadas a óleo e começa a se dedicar a murais e afrescos. Ganhou nova notoriedade entre a imprensa, Portinari expõe três telas no Pavilhão Brasil da Feira Mundial, em Nova Iorque de 1939. Os quadros chamam a atenção de Alfred Barr, diretor geral do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. O diretor compra de Portinari a tela “Morro do Rio” e imediatamente a expõe no museu norte-americano.
O interesse geral pelo trabalho do artista brasileiro, faz Barr preparar uma exposição individual para Portinari em plena Nova Iorque.
Portinari faz dois murais para a Biblioteca do Congresso em Washington. Ao visitar o museu dirigido por Barr, Portinari se impressiona com uma obra que mudaria seu estilo novamente: "Guernica", de Pablo Picasso.
A década de 40 começa muito bem para Portinari. Alfred Barr compra a tela "Morro do Rio" e imediatamente a expõe no MoMA, ao lado de artistas consagrados mundialmente. O interesse geral pelo trabalho do artista brasileiro faz Barr preparar uma exposição individual para Portinari em plena Nova Iorque. Nessa época, Portinari faz dois murais para a Biblioteca do Congresso em Washington. Ao visitar o museu dirigido por Barr, Portinari se impressiona com uma obra que mudaria seu estilo novamente: "Guernica" de Pablo Picasso.
Em 1951 uma anistia geral faz com que Portinari volte ao Brasil. A Primeira Bienal de São Paulo expõe obras de Portinari com destaque em uma sala particular. Em 1954 Portinari apresentou uma grave intoxicação pelo chumbo presente nas tintas que usava.
Desobedecendo as ordens médicas, Portinari continuava pintando e viajando com frequência para exposições nos Estados Unidos, Europa e Israel. No começo de 1962 a prefeitura de Barcelona convida Portinari para uma grande exposição com 200 telas. Trabalhando freneticamente, a intoxicação de Portinari começa a tomar proporções fatais. No dia 6 de fevereiro do mesmo ano, Cândido Portinari morre envenenado pelas telas que fizeram seu sucesso. Encontra-se sepultado no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.
Seu filho João Candido Portinari hoje cuida dos direitos autorais das obras de Portinari.
Obras
Entre suas obras mais prestigiadas e
famosas, destacam-se os painéis Guerra e Paz (1953-1956), que foram presenteados em 1956 à sede da ONU de Nova Iorque. Na época, as autoridades dos Estados Unidos não
permitiram a ida de Portinari para a inauguração dos murais, devido às ligações
do artista com o P.C.B. Antes de seguirem aos EUA, o empresário ítalo-brasileiro Ciccillo Matarazzo tentou trazer os painéis para São Paulo, para
apresentá-las ao público, porém, isto não foi possível. Somente em novembro de 2010, depois de 53 anos, os
paineis voltaram ao Brasil e, finalmente, foram exibidos no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e em 2012, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
Fonte: Wikipédia
Fonte: Wikipédia
MEIO AMBIENTE - 1934 |
O lavrador de café - 1939 |
Grupo de meninas brincando - 1940 |
São Francisco de Assis - 1941 |
Lavadeiras - 1943 |
Sapateiro de Brodowski - 1941 |
Os retirantes - 1944 |
A primeira missa no Brasil - 1948 |
Meninos e piões - 1947 |
Menino com carneiro - 1953 |
Favelas - 1930 |
Mestiço - 1934 |
Colhedores de café - 1935 |
Cena rural - 1954 |